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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Pedro Júlia, o “apóstolo” da intolerância política no Zaire

 O presidente do Bloco Democrático (BD) efectuou, na última segunda-feira, 20, uma visita de trabalho à província do Zaire. Lá chegado, Filomeno Vieira Lopes decidiu manter um encontro de cortesia com o governador local, um tal de Pedro Makita Armando Júlia, tal como estava previamente agendado. Ora, mesmo tendo sido formalmente posto de sobreaviso sobre a pretensão do líder do BD, o “auxiliar” do presidente João Lourenço, na província do Zaire, recusou-se a manter o “rendez-vous” com Filomeno Vieira Lopes e (pasme, se quiser!) sequer teve a decência moral e muito menos cívica de justificar-se ao interessado, o que, quanto a nós, pode (e deve) ser entendido como um acto de intolerância, violência, desmando e, por que não, “cazucuta” política fora época.


Pedro Júlia, o “apóstolo” da intolerância política no Zaire

A atitude de Pedro Júlia (o Zaire merecia alguém melhor) é censurável em qualquer latitude. Ela, convenhamos, envergonha quem tem o mínimo de educação, carácter e uma formação moral e cívica sólida. É, admitamos, uma atitude que assusta, mas (já) não faz medo. Tanto assim que Filomeno Vieira Lopes manifestou, em conferência de Imprensa, a sua indignação ante o comportamento anacrónico e inaceitável de Pedro Júlia.

O jornal “O Kwanza” associa-se à indignação de Filomeno Vieira Lopes e condena, veementemente, a atitude grosseira do futuro ex-governador do Zaire. A postura de Pedro Júlia (qual rufia que entende de política tanto quanto eu de “mandarim”) demonstra que, afinal, estamos na “penumbra” de valores que poderiam conduzir o País a um estágio de democracia, Direito, verdade e Justiça.

Políticos como Pedro Júlia devem deixar de lado a “cazucuta”, a cultura da violência e os desmandos em favor de um modelo de paz real e efectiva, de aceitação de partilha de valores políticos e democráticos, entendimento e diálogo. É imperioso que se lhes diga que os adversários políticos, em Angola, já não mais devem ser tratados como inimigos. Só homens brutos como Pedro Júlia teimam em manter esta postura que já não se compagina com o País que nos é denegado desde o dia 11 de Novembro de 1975.

O comportamento de Júlia Pedro não rima com a cantilena da paz e da reconciliação que o País tanto precisa como do pão para o estômago, pois há quem tenha feridas que ainda sangram e cicatrizes que ainda doem quando se agita a bandeira da intolerância política.

Moral da Estória: A conduta (perigosa) de Pedro Júlia constituem uma ameaça e consequentemente um obstáculo à paz que quer segura e bem sedimentada. O povo e o País estão exasperados de serem dirigidos por homens brutos. Por isso mesmo, deixe-se lá de “cazucuta”, oh senhor Pedro Júlia!


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