As associações profissionais
Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) e a Associação dos Taxistas de
Angola (ATA) asseguraram esta segunda-feira,10 que a paralisação dos
"azuis e branco" vai continuar até quarta-feira, dia 12.
"Só vamos parar quando
alguém do Governo conversar connosco. A paralisação terá a duração de três dias
e hoje foi apenas o primeiro", disse ao Novo Jornal Domingos Paciente,
presidente da ANATA. A mesma posição foi manifestada por Rafael Inácio,
responsável da ATA.
Enquanto isso, milhares de
cidadãos caminhavam a pé, ao final da tarde de segunda-feira, de regresso a casa
por falta de táxis nas praças.
Depois dos episódios de
vandalismo e arruaça verificados em vários pontos da cidade capital no período
da manhã, no período da tarde, apesar da calmo, nas paragens, vários taxistas
que não aderiram ao protesto profissional preferiram estacionar as viaturas com
medo de serem atacados pelos grevistas, como sucedeu ao início do dia.
Nas avenidas Deolinda
Rodrigues, Hoji ya Henda, Pedro de Castro Van-Dúnen Loy, Estrada da Samba e
Vila de Cacuaco, o cenário, ao fim do dia de trabalho, o cenário era, como o
Novo Jornal verificou, de enchentes nas paragens de táxi.
As poucas viaturas em
serviço de táxi nem de perto nem de longe chegavam para a demanda da população.
As três associações de
táxistas em Luanda, ANATA, ATA e ATL, organizadores da paralisação, já
manifestaram publicamente a sua indignação e condenaram os actos de vandalismo
praticados por diversos cidadãos.
Os taxistas queixam-se do
excesso de zelo dos agentes policiais de que são alvo e do mau estado das
estradas e exigem a profissionalização da actividade.
Entretanto, a situação mais gravosa ocorreu no Benfica, onde, para além dos actos de agressões a taxistas, houve destruição de património e queima de pneus nas ruas, o comité distrital do MPLA, bem como um autocarro do Ministério da Saúde, foram distribuídos.
Sem comentários:
Enviar um comentário