No Brasil, um aumento
crescente da perda de emprego em decorrência do desemprego estrutural aconteceu
durante a década de 1990. Esse processo é mais forte principalmente na
indústria automobilística e metalúrgica, em que as máquinas substituem a
mão-de-obra humana. Essas inovações tecnológicas favorecem os objetivos dos
proprietários de reduzir os custos de produção.
A partir dessa perspectiva,
uma das consequências desse desemprego estrutural são as mudanças nas leis
trabalhistas. Com o discurso de flexibilização e modernização, há uma tentativa
de tornar o trabalho humano adaptado a esse cenário que reforça o sentimento de
incerteza.
Consequentemente, há um
aumento também nos trabalhos informais ou autônomos. Ou seja, sem empregos
adequados, as pessoas acabam recorrendo a trabalhos sem a garantia dos direitos
trabalhistas.
Desse modo, o desemprego estrutural faz parte de um cenário global e que se encontra fortemente no contexto nacional. Conhecer mais sobre esse processo é importante para adentrar nos debates públicos e saber quais políticas públicas são propostas para resolver ou atenuar esses problemas.
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