O líder do grupo parlamentar
da UNITA, LIberty Chiaka, respondeu hoje às declarações do Presidente da
República em que este defendia que estava em curso um plano para levar à
ingovernabilidade do País, a propósito dos actos de vandalismo e protestos
populares na segunda-feira, durante a greve dos taxistas, dizendo que João
Lourenço foi "sequestrado por um grupo de radicais" que o usam para
"manipular a opinião pública" e criar "instabilidade no
País".
Com ironia, o líder do grupo
parlamentar do maior partido da oposição, pergunta; "Onde anda o nosso
Presidente de 2017 e 2018, dialogante com os partidos políticos da
oposição?".
Liberty Chiaka protagonizou
hoje a primeira reacção da UNITA às palavras fortes de João Lourenço,
proferidas na quarta-feira, antes do início da reunião do Conselho de
Ministros, onde este disse que os episódios de segunda-feira apontam para a
materialização de um "macabro plano de
ingovernabilidade",
através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à
desobediência e à rebelião, "na tentativa da subversão do poder
democraticamente instituído".
E acrescentou o Chefe de
Estado: "O que ocorreu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror,
cujas impressões digitais deixadas na cena do crime são bem visíveis".
Face a estas declarações,
Chiaka sublinhou que de 2020 até hoje, o País regrediu, sendo evidente que
estão a ser nomeados para liderar as estruturas do partido no poder
"pessoas radicais" com o objectivo de criar instabilidade e acusar a
UNITA para daí tirar dividendos que só o MPLA conhecerá.
"Rejeitamos todas as
tentativas de manipulação e intimidação da opinião pública com o fim de criar
cenário de caos e de incitamento de ódios", atirou o dirigente do partido
do "Galo Negro".
Que disse ainda que este cenário está a ser impulsionado pela imprensa estatal, que está "capturada de forma a permitir cumprir com este objectivo".
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