Um
menino de três anos e uma jovem de 16 anos, que têm em comum microcefalia e
perturbações do desenvolvimento intelectual, apresentam mutações num gene.
Portugal
participou num estudo científico que identificou os dois primeiros doentes com
uma nova síndrome com origem em mutações genéticas que se pensava serem
incompatíveis com a vida, mas que podem servir de marcadores de diagnóstico de
doenças raras.
O
estudo, publicado na revista científica de acesso aberto Science Advances, teve
o contributo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), onde foi feito em grande
parte o trabalho, do Algarve Biomedical Center Research Institute (Instituto de
Investigação do Centro Biomédico do Algarve) e de instituições na Áustria e na
Holanda.
Os cientistas descobriram que um menino de três anos e uma jovem de 16 anos, que em comum têm microcefalia (cérebro anormalmente pequeno) e perturbações do desenvolvimento intelectual, apresentam mutações em ambas as cópias (herdadas do pai e da mãe) do gene BUB1, que codifica uma proteína “responsável pela monitorização de problemas na divisão celular”.
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