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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Covid-19: França simplifica protocolo nas escolas com 10 mil turmas sem aulas

 

A simplificação do protocolo nas escolas era há semanas pedida pelos pais e professores, já que a variante Ómicron acelerou a disseminação do vírus entre os mais novos.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anuncia esta segunda-feira a simplificação do protocolo sanitário para a covid-19 das escolas, numa altura em que mais de 10 mil turmas estão sem aulas devido à pandemia.

“Eu ouvi as preocupações dos pais”, diz esta segunda-feira o primeiro-ministro francês, em entrevista no jornal da noite do canal de televisão TF1.

Para continuar a frequentar as aulas em França, uma criança tem de apresentar três testes negativos com o intervalo de dois dias cada um.

Até agora, o primeiro teste tinha de ser um PCR ou antigénio, levando a longas filas nas farmácias.

O primeiro-ministro declara que podem agora ser efetuados a crianças que sejam identificadas como caso de contacto três autotestes e que os autotestes são fornecidos gratuitamente nas farmácias aos pais.

Para que o aluno volte às aulas, apenas será pedida aos pais uma declaração de honra atestando que a criança é negativa ao vírus, enquanto que até aqui eram pedidas três.

Ao contrário do que se passava até aqui, os pais já não são obrigados a ir buscar as crianças logo que seja declarado um caso positivo na escola, sendo assim possível que as crianças terminem o dia na escola, deixando mais tempo aos pais para gerirem a situação.

Devido a casos positivos de covid-19, em França há atualmente 10.453 turmas sem aulas, cerca de 2% do total das turmas no país.

A simplificação do protocolo nas escolas era há semanas pedida pelos pais e professores, já que a variante Ómicron acelerou a disseminação do vírus entre os mais novos.

Estes anúncios acontecem na mesma semana em que os professores preparam uma grande mobilização contra o protocolo sanitário e as condições do ensino face à covid-19.

Esta greve conta com a participação do maior sindicato do país de professores primários, assim como sindicatos do ensino básico e liceus, sendo também apoiada pela maior federação de pais da França.

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