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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Educação financeira x Inteligência financeira: você sabe a diferença?

 

Educação financeira x Inteligência financeira: você sabe a diferença?


Hoje para explicar melhor um conceito fundamental do meu trabalho, que muita gente ainda tem dificuldade de compreender: Inteligência Financeira na prática, você sabe o que é isso?

 

Muita gente ainda faz confusão entre educação financeira e inteligência financeira. Inteligência financeira  é também assunto do curso Inteligência Financeira que já transformou a vida de milhares de pessoas no Brasil e em outros mais 50 países que tenho alunos.

 

Educação financeira é, fundamentalmente, a orientação que se dá para que você aprenda a organizar o seu orçamento, sair das dívidas, e fazer investimentos. E é incrível como essa educação, que até poucos anos atrás era ignorada por quase todos, se tornou moda aqui no Brasil. Todos temos acesso a ela: Nas redes sociais, em cartilhas, em cursos, nas notícias em geral. Nossos filhos, inclusive, já começaram a aprender em sala de aula, já que o tema, felizmente, passou a fazer parte da grade curricular. O problema é que a moda da educação financeira ainda não se traduziu em prática na vida da maioria das famílias brasileiras.

 

Ainda falta a ela um ponto fundamental: a inteligência financeira que, em essência, é justamente a educação financeira transformada em prática. Os critérios básicos para uma vida financeira saudável: Hierarquizar gastos de acordo com o que você considera qualidade de vida, gastar menos do que se ganha, poupar os excedentes e investi-los para realizar objetivos de curto, médio e longo prazo. Só que entre o conhecimento da teoria e a aplicação da mesma teoria na prática, há um longo caminho a ser percorrido.

 

Não é nada fácil convencer uma pessoa a aplicar R$ 50 por mês em suas reservas, quando esse dinheiro a obrigaria a abrir mão do salão de beleza ou do futebol semanal com amigos, por exemplo. Para práticas como essa, na maioria das vezes, são tão importantes para a vida das pessoas que abandoná-las leva à frustração e consequentemente, à desistência do plano de construção de riquezas, ainda mais quando se leva em conta o resultado irrisório que essa economia de R$ 50 mensais terá ao longo do ano. Mas isso não é inteligência financeira.

 

Inteligência financeira é a capacidade de acionar alguns gatilhos cerebrais, alguns processos de compreensão das vantagens e benefícios que você terá, principalmente em curto prazo ao adotar ensinamentos de educação financeira. É a prática de lidar com dinheiro de forma a tornar o seu cotidiano sempre mais rico, não só em relação aos recursos, mas principalmente, em relação as experiências e realizações. Se, por exemplo, o salão de beleza, o futebol com os amigos são programas importantes para sua vida, você definitivamente não deve cortá-los.

 

Deve sim usar a sua criatividade e conhecimento e envolvimento para visualizar quais outros tipos de consumo podem ser cortados da sua rotina ou mesmo simplificados para conseguir poupar. Se seus gastos básicos com moradia, transporte, educação dos filhos e alimentação têm te impedido de poupar, estude o que você pode mudar neles. Quem mora em uma casa de R$ 500 mil, por exemplo, pode sempre se mudar para uma casa de R$ 400 mil, é preciso ajustar, com negociação em família e criatividade, as escolhas que mais pesam no seu bolso para que assim, outras escolhas menores, igualmente importantes, não deixem de existirem em sua vida. Mas com planejamento, disciplina e comprometimento, você verá como, com o tempo, os resultados dessa poupança irão gerar em você uma motivação cada vez mais natural para que siga firme em seu projeto de construção de riquezas.

Isso é inteligência financeira.

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