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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

EUA condenam sanções da China contra agência de defesa de direitos religiosos

 

EUA condenam sanções da China contra agência de defesa de direitos religiosos

O secretário de Estado norte-americano afirma se tratam de “tentativas continuadas de intimidar e silenciar aqueles que defendem os direitos humanos”.

EUA condenam sanções da China contra agência de defesa de direitos religiosos

O secretário de Estado norte-americano afirma se tratam de “tentativas continuadas de intimidar e silenciar aqueles que defendem os direitos humanos”.

Os Estados Unidos apelidaram de “uma afronta (…) contra os direitos universais” as sanções impostas no mês passado pela China contra quatro elementos da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF).

Em dezembro, Pequim anunciou sanções contra quatro comissários da agência do Governo norte-americano USCIRF, em retaliação pelas penalizações impostas por Washington sobre autoridades chinesas acusadas de abusos à minoria uigur na região de Xinjiang.

Os alvos das sanções chinesas incluem a presidente da USCIRF, Nadine Maenza, o vice-presidente Nury Turquel e os comissários Anurima Bhargava e James W. Carr, depois de anteriormente já ter sancionado outros comissários da agência e dezenas de funcionários de organizações norte-americanas.

“Permanecemos implacáveis com estas ações e somos solidáriios com a USCIRF e com a sua equipa”, disse esta segunda-feira o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num comunicado.

“Os Estados Unidos estão comprometidos com a defesa dos direitos humanos em todo o mundo e continuarão a usar todas as ferramentas diplomáticas e económicas para promover a sua responsabilização”, acrescentou o chefe da diplomacia dos EUA.

Blinken escreveu que “as tentativas continuadas de Pequim de intimidar e silenciar aqueles que defendem os direitos humanos só contribuem para o crescente escrutínio internacional do genocídio em curso e dos crimes contra a humanidade em Xinjiang”.

Os Estados Unidos pedem ainda à China para colocar um fim “aos seus atos de repressão transnacional, incluindo práticas coercivas de aprisionamento e negação de liberdade de movimentos a familiares de ativistas americanos uigures”.

Blinken termina o comunicado dizendo que a atitude de Pequim em Xinjiang “mina a ordem internacional baseada em regras” e repete o seu apoio a todos aqueles que defendem os direitos humanos, em qualquer parte do planeta.

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