O secretário de Estado
norte-americano afirma se tratam de “tentativas continuadas de intimidar e
silenciar aqueles que defendem os direitos humanos”.
EUA condenam sanções da
China contra agência de defesa de direitos religiosos
O secretário de Estado
norte-americano afirma se tratam de “tentativas continuadas de intimidar e
silenciar aqueles que defendem os direitos humanos”.
Os Estados Unidos apelidaram
de “uma afronta (…) contra os direitos universais” as sanções impostas no mês
passado pela China contra quatro elementos da Comissão de Liberdade Religiosa
Internacional (USCIRF).
Em dezembro, Pequim anunciou
sanções contra quatro comissários da agência do Governo norte-americano USCIRF,
em retaliação pelas penalizações impostas por Washington sobre autoridades
chinesas acusadas de abusos à minoria uigur na região de Xinjiang.
Os alvos das sanções
chinesas incluem a presidente da USCIRF, Nadine Maenza, o vice-presidente Nury
Turquel e os comissários Anurima Bhargava e James W. Carr, depois de
anteriormente já ter sancionado outros comissários da agência e dezenas de
funcionários de organizações norte-americanas.
“Permanecemos implacáveis
com estas ações e somos solidáriios com a USCIRF e com a sua equipa”, disse
esta segunda-feira o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num
comunicado.
“Os Estados Unidos estão
comprometidos com a defesa dos direitos humanos em todo o mundo e continuarão a
usar todas as ferramentas diplomáticas e económicas para promover a sua
responsabilização”, acrescentou o chefe da diplomacia dos EUA.
Blinken escreveu que “as
tentativas continuadas de Pequim de intimidar e silenciar aqueles que defendem
os direitos humanos só contribuem para o crescente escrutínio internacional do
genocídio em curso e dos crimes contra a humanidade em Xinjiang”.
Os Estados Unidos pedem
ainda à China para colocar um fim “aos seus atos de repressão transnacional,
incluindo práticas coercivas de aprisionamento e negação de liberdade de
movimentos a familiares de ativistas americanos uigures”.
Blinken termina o comunicado dizendo que a atitude de Pequim em Xinjiang “mina a ordem internacional baseada em regras” e repete o seu apoio a todos aqueles que defendem os direitos humanos, em qualquer parte do planeta.
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