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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Parlamento aprova voto de pesar pela morte do antigo Estadista

 

Parlamento aprova voto de pesar pela morte do antigo Estadista

O voto de pesar foi proposto pelo grupo parlamentar do MPLA, durante a 7ª Reunião Plenária Ordinária da Assembleia Nacional.

O Plenário da Assembleia destacou a dimensão de José Eduardo dos Santos pelo seu envolvimento pessoal no processo que deu lugar à independência da Namíbia, à queda do regime do Apartheid na África do Sul, e à consequente libertação de Nelson Mandela.

O deputado Julião Mateus Paulo "Dino Matross", do MPLA, ressaltou o papel humanista do antigo Estadista, "que mandou calar as armas e criar condições para a negociação do processo que deu lugar à assinatura dos Acordos de Paz, a 4 de Abril de 2002, agora celebrado como Dia da Paz".

Lembrou que José Eduardo dos Santos foi o principal artífice do processo de pacificação do país que envolveu, numa primeira etapa, através de ronda de negociações, os Estados Unidos da América (EUA), Cuba e a então União Soviética (Rússia, mais tarde) e culminou com assinatura dos Acordos de Bicesse, a 31 de Maio 1991.

Adiantou que, independentemente das diferenças políticas, José Eduardo dos Santos "será sempre lembrado pelo seu humanismo, tolerância, perdão, visão estratégica e elevado sentido de Estado, tendo colocado como prioridade da sua actuação como Chefe de Estado, a paz e a reconciliação nacional".

Voto de pesar merecido

O deputado Lucas Ngonda, da FNLA, disse tratar-se de um voto de pesar merecido por considerar o antigo Chefe de Estado "um patriota ímpar que exerceu, durante muitos, a mais alta magistratura da Nação".

Benedito Daniel, do PRS, saudou igualmente o voto de pesar, por tudo quanto fez José Eduardo dos Santos, "que dedicou toda a sua vida pela causa de todos nós".

Por seu turno, o líder do grupo parlamentar da coligação CASA-CE, Alexandre Sebastião André, também associou-se ao voto de pesar, pela morte do antigo Chefe de Estado, que considerou merecido.

Os deputados lamentaram a não transladação para Angola, até ao momento, dos restos mortais de José Eduardo dos Santos, para que lhe seja prestada a homenagem merecida.

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